terça-feira, 22 de junho de 2010

Dia a dia

Nessa vida não se cala.
Não se abala, para e repara...
Vive-se. E se vive... ri, chora, sofre, se explora, escreve só, no mundo sua história.
Cada dia uma nova sorte, o mesmo horizonte, talvez um outro norte.
Página virada, novas histórias e palavras...
Uma nova carta jogada na mesa, uma nova certeza que terá outras incertezas.
Razão da ilusão, o fundamento desse vão que parece que tenho aqui.
Mais uma página virada, que dói quando rasga.
Dói e a gente chora.
A gente rasga a página do livro, mas não muda nenhum rabisco que foi guardado na memória.
Não tenho idéia de quantas cartas cabem pra jogar na minha mesa.
Em poucas palavras puras, mostro a minha loucura e questiono minhas incertezas.
Eu explodo em lágrimas se não posso escrever, nas minhas páginas histórias sobre eu e você.
Se isso existe me ensina como é um “ex-amor”.
Amor que um dia foi construído não acaba só muda de forma e cor.
Aos poucos vou aprendendo a falar de amor.
Vou aprendendo a lidar com todo sentimento que ainda não conheço.
Às vezes me canso de tentar e adormeço.
Quando acordo estou pronta pra um novo dia.
Batalha... trabalha, ganha tudo com suor e alegria.
Pra tudo na vida queira e dê sempre o melhor.
Eu não admito ser chamada do que não me cai bem.
Não me deixo levar fácil por ninguém.
A racionalidade me fez aprender. Agora antes de qualquer coisa eu penso em mim, não em você.
Isso é bem conhecido, como amor próprio, ou próprio amor.
Se pra você dou uma rosa, eu mereço um bouquet da mais linda flor.
Vou buscar de todo o mundo ao meu redor, as melhores essências, os maiores amores, uma vida sem pudores... O melhor que há em mim.
Daquelas simples flores pinto o mundo em mil cores e faço o meu jardim.
Um mar de flores.
Um clã do bem.
Aquela luz que não tem fim quero ter em mim também.
O maior amor do mundo tenho lá no fundo... aqui no fundo, dentro de mim.
Pra ser gostoso que toda história não tenha jogo, que seja dia a dia, naturalmente bom... Enfim.
E pra não ter que terminar de novo, pra não doer em dobro, que e só acabe quando realmente chegar o fim.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A razão, a emoção e um pouco mais

Bato de frente com o tempo, num incessante furacao de pensamentos...
e logo me deparo com uma vontade louca de gritar.
Chora pela boca menina.
Derrama águas cristalinas.
Bota no teu blog o que sente.
Amplia e vai longe a tua mente.
Quem mandou ser displicente?!
Agora senta e sente o sentido das verdades que vieram das decisões.
Se toma atitude e sonha, agüenta firme a tormenta que vem.
A liberdade tem um preço, e pra pagar deixa até o que não tem.
Logo entristeço, mas penso... penso...
E não arrependo de um momento se quer.
Peito forte não é de aço!
Corro o risco, mas faço, e refaço se preciso for.
Larga menina, do pudor.
O apego um dia vai embora e o enjôo vai passar.
Vai esbanjar de novo toda a graça que tem,  o choro não será mais teu, vai além.
Tudo vai se encaixar!
O fruto que plantou vai germinar e nascer só felicidade.
Por que todo amor que é de verdade não morre, não morre mais.
Mudou e agora é só paz.
Acaba toda a guerra de sentimentos.
Aquela confusão foi só reação dos seus atos tão racionais.
Na tua razão que emoção só tem, vai mais além que os frutos, vezes injustos
Da imaginação de alguém.

Na social

Quanta hipocrisia nessa iguaria de gente
Batata da mesma plantação
Farinha do mesmo saco
Como quiser chamar
Me quero longe de tudo isso
De hipocrisia eu não preciso
Minha tv já tem em todos os canais
Gosto de coração, pessoas carnais, que se dão de graça
Doa um sorriso por dia e fala menos porcaria, sem farsa
Vida alheia não é novela
Todos sentem com o que ouvem de quem importa
Pra vocês hipócritas não fecho...
Eu BATO a porta