quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acredito que no mundo, há mais pessoas sentindo que faltam partes na história.
Afastar-se do mundo e permitir-se conhecer melhor o que é, não é fácil, é necessário.
Quando vivo histórias picadas, percebo que sinto falta de uma continuação.
(...) E no dia seguinte acho que não faz muito sentido continuar, só sinto que aconteceu porque tinha que acontecer.
Ser é muito mais do que acordar todos os dias e cumprir as obrigações.
Com esse silêncio social descobri que se falta uma parte é porque quero mais do que tenho.
E então, começei a buscar.
A viagem pra dentro é muito mais longa do que qualquer outra.
Aos poucos vou parar de calar o mundo, e vou conseguir sentir, mesmo no meio do barulho.
Retrair-se e abrir-se mais forte.
Sem esperar repostas para todas as questões.
Cada dia uma estrada diferente na mesma história.
Hoje é o que eu quero, e não tenho pressa.
Guardei o ontem, pensei no amanhã, e vivo hoje sem pensar demais.
A vida muda, e a gente se molda, de dentro pra fora.

domingo, 29 de agosto de 2010

Imprevisível querer

Quero o mundo.
Não agora.
Preguiça de fazer tudo novo, e de novo.
Querendo uma vontade que não passa.
Passa o dia e a vontade não alcança.
Tudo tão preto e branco.
Tudo tão normal.
Previsível!
Quero me surpreender com o óbvio.
Chega de sensibilidade pra sentir hoje o que tem que ser sentido amanhã.
Prevejo o mundo e não vejo a lucidez de fundo.
Confuso, traçando passos cada vez mais assim...
Hoje afirmações, as questões já se cansaram.
Respostas fugiram, saíram desvairadas pela noite.
Tem pó no céu.
Tem chuva no chão.
Tem véu na puta.
Noiva de meia-arrastão.
Tá virado, só vivendo.
Prevê os atos, mas não prevê o tempo.
Citando o que vem...
Sem terceiros, sem segundos, sem primeiros também.
Tá gozado, arrastado pra uma coisa sem sentido.
Vejo um baile de gala, e eu de baiana.
Brancos na senzala, e eu africana.
Andando feito cigana, no meio da corrida.
Pessoas a procura da chegada, e uma procurando a partida.
Achando o centro do mundo dentro de um mundo só.
Bate vezes por segundo, de tão rápido vira nó.
O sentido é não sentir-se são.
Sente tudo, sente nada.
Sabe tudo, sem palavras.
Quer o fruto, se não rápido amarga.
Afasta os móveis que dão sombra.
Corre pra sombra dá arvore e zomba.
Quer o que quer, o que faz sentido, não.
Não lembra da rosa no vaso.
Lembra do espinho e do arranhão.
É só o querer...
Quer o que quer, não quer o que vê.
Quer o que não sente, algum querer...
Sempre na ânsia do que não acontece todos os dias.
Acha o trivial sem sal.
Não gosta de rótulos.
Ser o que é.
Só deixar-se viver.
Na constante e gostosa vontade de não definir.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Não tem nome

Te ter e não ter amor, é pior do que ser só.
Amar e não ter amor a mim, é ter um triste fim.
O triste de acabar, é não ver o fim de amar.
E quando acaba sem fim de sentimento, é pedir pra ter tormento.
De ver o amor passar e não poder o sentir como sentia, porque nada mais é como queria.
Ser impulsivo, e tornar-se impotente.
Ser sensitivo, e podar os sentidos.
Ser sempre louco, e sentir-se são.
Ser transparente, e virar segredo.
Ser o que é, sem ser o mesmo.
Ter emoção e ter que toma-lá por razão.
Fazer da saudade a realidade.
Querer ter amor, e só ter a vontade.
Viver intensamente, e ver toda a intensidade vazar.
Querer voar, e sentir os pés presos ao chão
Sentir que amou em vão.
Sempre falar com propriedade, e de repente perder toda a vaidade pra pedir o amor de volta.
Ver o orgulho ir sem volta, e chorar como criança por não ter o que queria.
Olhar para o lado e não encontrar nada além da esperança que não vai embora.
É viver esperando o dia seguinte. 
É sonhar com que esse dia seja como todos os outros que passaram, porque lá tinha o coração inteiro.
É ter medo de não amar mais, de não sentir mais, de não permitir-se.
Inconscientemente a gente se obriga a viver as margens do passado.
A distância, a indiferença, intensifica tanto quanto confunde.
E quando o tempo passa, e muitas coisas começam a contecer, a gente pensa:
Ainda é amor?
É só saudades?
É desejo, vontade... ou só medo de não ser feliz assim outra vez?
À todos que viveram essas passagens.
Libertem-se do talvez.
O mundo está cheio de corações inteiros e partidos, esperando pra amar outra vez.

domingo, 1 de agosto de 2010

Volátil

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Tô aqui, tô lá.
Tô fria, tô quente.
Tô presente e ausente.
Ferroz, tô a tôa, tô calminha.
Tô fogo, tô foda, tô nada, tô tadinha.
Tô mulher, tô bicho, tô criança, tô rainha.
Tô na balada, tô na cama, tô em lençóis.
Tô diferente, tô igual, tô na minha, tô veloz.
Tô macho, tô puta, tô forte e fraquinha.
Tô na sua, na do mundo, tô na minha.
Tô na rua, tô crua, na estrada.
Tô a flor da pele, tô a flor de lís, tô rosa vermelha, tô raíz.
Tô paixão, ilusão, tô na teia.
Não sou eu estou.
Sou a ilustração perfeita da mudança.
Transcendendo as idéias que tinha, quando criança.
Tô na constante mudança da vontade.
Tô largada no mundo, livre de verdade.
Não me espera no porto, nem na porta da frente.
Se mudo a idéia do dia, vou pro lado contrário, respeito minha mente.
Tô querer, meu bem querer me quer.
Se te quero um dia não se prenda, tudo muda. Enfim, sou mulher.
Tô dilema. Não descreva o que não se pode relatar.
São hormônios por todos os lados, além deles a mente gira.
Muda o fundo, muda o mundo, muda o dia.
Eu giro meu mundo, se eu quiser ele fica parado e tudo parte de dentro de mim.
Tô teimosa, tô fera, poderosa, tô feliz.
Tô sincera, verdade, tô frágil, tô saudade.
Tô querendo além de tudo o que é de verdade.
Não ser e sim estar é um dom, talvez uma dádiva.
Fazer bobagens, falar a verdade e ainda sim ser sábia.
Tô tudo, tô nada, tô só, acompanhada, tô por um tris.
Tô aqui mudando as faces.
Ganhei a vida, largei o passado, o futuro é o presente.
Sou meu tudo, uma só, sou volátil, quase sempre.
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domingo, 11 de julho de 2010

Na estrada...


Aquele breu ali na frente, olho constantemente.
Uma luz lá no meio teima em brilhar!
É o farol do carro da frente, volto pro mundo... ahhh
Lembrei do dia, em que eu tinha, uma vida só de brincadeiras,
de pique-esconde, pega-pega, patins, dança das cadeiras...
Um belo dia me contariam, que isso iria acabar.
E pagar contas, viver a vida eu teria que começar.
Hoje eu cresci e aprendi que viver é constantemente diferente.
Um dia vivido não se compara ao que vai acontecer um ano pra frente.
Eu acredito em tudo que é bom, a minha fé sempre permanece.
É o que me leva do chão ao céu, ao sonho e só.
Nessas calçadas segui pegadas, vivi tudo que há de melhor.
Olho pra cima e lá encontro castelos de concreto cheio de janelas.
Aí percebo que nem tudo é como pintei com a aquarela.
De qualquer forma eu não reclamo dessa vida que me leva e às vezes me deixa perdida.
Amo viver, fazer e deixar acontecer é viver sem medida.
Na medida imatura e pura do contexto da vida.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dia a dia

Nessa vida não se cala.
Não se abala, para e repara...
Vive-se. E se vive... ri, chora, sofre, se explora, escreve só, no mundo sua história.
Cada dia uma nova sorte, o mesmo horizonte, talvez um outro norte.
Página virada, novas histórias e palavras...
Uma nova carta jogada na mesa, uma nova certeza que terá outras incertezas.
Razão da ilusão, o fundamento desse vão que parece que tenho aqui.
Mais uma página virada, que dói quando rasga.
Dói e a gente chora.
A gente rasga a página do livro, mas não muda nenhum rabisco que foi guardado na memória.
Não tenho idéia de quantas cartas cabem pra jogar na minha mesa.
Em poucas palavras puras, mostro a minha loucura e questiono minhas incertezas.
Eu explodo em lágrimas se não posso escrever, nas minhas páginas histórias sobre eu e você.
Se isso existe me ensina como é um “ex-amor”.
Amor que um dia foi construído não acaba só muda de forma e cor.
Aos poucos vou aprendendo a falar de amor.
Vou aprendendo a lidar com todo sentimento que ainda não conheço.
Às vezes me canso de tentar e adormeço.
Quando acordo estou pronta pra um novo dia.
Batalha... trabalha, ganha tudo com suor e alegria.
Pra tudo na vida queira e dê sempre o melhor.
Eu não admito ser chamada do que não me cai bem.
Não me deixo levar fácil por ninguém.
A racionalidade me fez aprender. Agora antes de qualquer coisa eu penso em mim, não em você.
Isso é bem conhecido, como amor próprio, ou próprio amor.
Se pra você dou uma rosa, eu mereço um bouquet da mais linda flor.
Vou buscar de todo o mundo ao meu redor, as melhores essências, os maiores amores, uma vida sem pudores... O melhor que há em mim.
Daquelas simples flores pinto o mundo em mil cores e faço o meu jardim.
Um mar de flores.
Um clã do bem.
Aquela luz que não tem fim quero ter em mim também.
O maior amor do mundo tenho lá no fundo... aqui no fundo, dentro de mim.
Pra ser gostoso que toda história não tenha jogo, que seja dia a dia, naturalmente bom... Enfim.
E pra não ter que terminar de novo, pra não doer em dobro, que e só acabe quando realmente chegar o fim.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A razão, a emoção e um pouco mais

Bato de frente com o tempo, num incessante furacao de pensamentos...
e logo me deparo com uma vontade louca de gritar.
Chora pela boca menina.
Derrama águas cristalinas.
Bota no teu blog o que sente.
Amplia e vai longe a tua mente.
Quem mandou ser displicente?!
Agora senta e sente o sentido das verdades que vieram das decisões.
Se toma atitude e sonha, agüenta firme a tormenta que vem.
A liberdade tem um preço, e pra pagar deixa até o que não tem.
Logo entristeço, mas penso... penso...
E não arrependo de um momento se quer.
Peito forte não é de aço!
Corro o risco, mas faço, e refaço se preciso for.
Larga menina, do pudor.
O apego um dia vai embora e o enjôo vai passar.
Vai esbanjar de novo toda a graça que tem,  o choro não será mais teu, vai além.
Tudo vai se encaixar!
O fruto que plantou vai germinar e nascer só felicidade.
Por que todo amor que é de verdade não morre, não morre mais.
Mudou e agora é só paz.
Acaba toda a guerra de sentimentos.
Aquela confusão foi só reação dos seus atos tão racionais.
Na tua razão que emoção só tem, vai mais além que os frutos, vezes injustos
Da imaginação de alguém.

Na social

Quanta hipocrisia nessa iguaria de gente
Batata da mesma plantação
Farinha do mesmo saco
Como quiser chamar
Me quero longe de tudo isso
De hipocrisia eu não preciso
Minha tv já tem em todos os canais
Gosto de coração, pessoas carnais, que se dão de graça
Doa um sorriso por dia e fala menos porcaria, sem farsa
Vida alheia não é novela
Todos sentem com o que ouvem de quem importa
Pra vocês hipócritas não fecho...
Eu BATO a porta

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Teoria

Não quero mais compôr
Canções ou coisas de amor
Porque todas as teorias que eu tinha
Caem por terra quando a história de amor é minha

Entendi

Que a vida foi feita pra viver. 
Que o mundo não gira envolta de você. 
Que nem todo mundo vai te entender. 
Que às vezes dá vontade de morrer, mas que a vida é boa demais pra se perder. 
Que a pessoa pode te amar e não querer te ver. 
Que o amor vai além do que podemos entender.
É, tudo isso parece clichê. 

Agora a gente sabe que eu já vivi e talvez você.
É melhor tentar mesmo que não vá nunca saber. 

Num dia você julga, no outro o julgado pode ser você!!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

I R A

Quando olhei para o céu o mundo todo desabou
Aquele mundo tão particular, feito de quatro paredes que me protegiam
Sobre minha cabeça começou a desabar
Minha vida e o resto do mundo passaram diante de mim num segundo
Mostrando o quanto é intenso e profundo viver
O quanto é confusa e incerta a vida
Agora aqui de pé, olhando pra esse mundo, não sei se quero voltar
Não sei se quero pisar nesse chão de novo
No amor, na cura, no vício, no lodo
O que me cura também me consome, e sendo homem continuo a pecar
Pecamos por amor, sentimos dor, nos anestesiamos e continuamos a caminhar
É luxo, é lixo, é vício... está escrito?
Coisas boa e ruins se misturam, nas nuvens, na névoa da loucura
Loucura é o dia a dia
Que vivemos sem saber do amanhã, na agônia
De ser, estar, de ter, fazer, ir e vir... E se eu quiser só ficar parado aqui?
Não me contento com o pouco
Mas não vim aqui pra ficar sentado, dentro dessa gaiola, desse quadrado
Quadrado que me prende quase todos os dias
E os dias que estou livre fico em plena alegria
Gosto dos dias completos
Sentir o friozinho do amanhecer, o calor do dia, o cheiro da noite...
É tudo tão estranho por aqui
Eu penso, ouço, reflito e continuo não me encaixando
Nesse mundo louco que vivo e aos poucos vou me entregando
As pessoas são tão diferentes, como faz pra saber lidar?!
Falam uma coisa, pensam e sentem outras
É tão difícil a verdade confessar?
Eu sinto, eu falo, eu crio, aviso... eu VIVO
Sou furacão de emoções.
Sou o grito da verdade, sou suplício... Ilícito caminho de ilusões
Se sabe como, me têm
Cada momento me sinto mais além
Não espero mais, não respiro mais essa arte de amar
Quem amei amou e voou
Quem gostei pousou e passou
Tudo passa por aqui, nada fica
Nada é tão seguro ao ponto de não partir
Parto, vazo, rezo, raza é minha paciência
Que aos poucos foi ficando raza, de tão vasta vivência
Me fala, me cala, me deixe se for capaz
Porque quem me tem, têm
Quem não me teve, não terás mais
Gosto e desgosto como num pulsar
Passa revira minha irá, não me deixa ficar onde está
Revolta, envolta de mim essa volta dá
Me pira, Safira, Indira, pé de maracujá
Airando, pairando, voando no espaço sideral
A vida que eu vivo, dúvido
Você não verá igual

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Naná

Entre tantos sorrisos encontrei você
Amizade que hoje eu preciso pra viver
Várias passagens da sua história eu vi
E por ser sua era tão minha, que eu também sofri

Se num dia tenho tristeza, naquela casa encontro amor
Amor que me acolheu por muitos dias
Agora nesse jardim nasceu mais uma flor

Parecem dias, mas há meses tudo mudou
Aquela que ontem era sementinha, agora germinou
Minha amiga que era menina, cesceu pra poder cuidar
Cuidar da princesinha que veio de surpresa pra esse mundo
Pro nosso mundo iluminar

Maria Clara hoje 10 meses fez, parece que ontem fez 1 mês
Daqui a pouco faz um ano e vamos cantar parabéns outra vez
Vida de mulher com jeito de menina, responsável teve que se tornar
Agora tem dos papéis o mais fascinante na vida
Se tornou mãe, ser mãe é descobrir o que é amar
Perto desse amor infinito, qualquer ferida é só uma ferida qualquer

Agora temos a Natália mãe, menina, criança e mulher

Nessa amizade linda, me senti “Bem vinda” pra lindamente viver
Sem vergonha, sem frescura, com bobeiras e loucuras
Tudo tão gostoso de se ver

Tenho essas três Marias lindas, guardadas no meu coração
Fui longe na minha vida, mas voltei bem resolvida
Obrigada pela consideração

Não quero só lembranças, com você já fui criança e quero voltar a ser
Afinal, ser “adulto” é tão chato, amamos tirar retratos
Natália e seus traços, marcantes são seus atos
NÓS SIM SABEMOS VIVER

Tem pensamentos sensatos, me fala da vida como ninguém

Interpreta, pula e canta... ah eu te quero tão bem

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Traços de cores

Todos aqueles amores, deixaram rastros de cores e alguns um pouco mais
Uns paixão, uns o perdão de outros ainda espero paz
Se passa a vida, nos caminhos passam feridas
Mas ficar não, não no meu cais
Roda, roda viva, roda a vida... não ao meu redor
Aprendi com o tempo
Que nessa vida somos dos grãos o menor
Encontrei flores, esqueci pudores, aprendi a sorrir
Voltei a ser criança, deixei a vergonha e entrei na dança
Ahhh... dessa ciranda não quero sair

E naqueles traços de cores
Deixados por meus amores
Aprendi a colorir
Cada canto de encanto, o meu canto... Agora só sabe sorrir!!

Essa é velha

Ando por aí num mundo tão particular
Vivo me dizendo que irei voltar
Gosto e desgosto como num pulsar
Essa vida faz a gente se gastar

Canto o desencanto de perder um amor
Mas sempre me pergunto se é assim que sou
A vida é tão linda até quando está só
Percorro esse sorriso que me dá um nó

Discurso aquele segundo com se visse agora
Olhando seu sorriso até perder a hora
Sem o teu abraço tudo é tão gelado
Os meus dias ficam cada vez mais conturbados

O jeito me encanta até no suspiro
Eu piro, é tão rápido, quase um delírio
Fico em outro mundo sem do lugar sair
Acho que teu lugar é comigo aqui

Essa história toda me causa obcessão
Desculpa, mas quem tem culpa?
Eu estou em suas mãos
Você que foi embora e eu fiquei parado aqui
Me mexo, me reviro, eu quase percebi

As horas os segundos querem parar aqui comigo
Eu peço, choro, eu rio
Praticamente não respiro

Aviso como amigo, logo dessa eu vou sair
Corre risco de não encontrar ninguém aqui
Ou gosta ou desgosta, não me deixa nesse empasse
Eu dou mais que o mundo, pra sair desse disfarce
Que eu uso pra fingir que estou bem a toda hora
Bate na minha porta e meu amor implora

Se pensa em voltar então decide agora
O meu coração bate mais forte a toda hora
Me conta o que quer, me fala logo sem demora
Por que eu tomei as rédeas a partir de agora

Corri atrás, lutei demais, enfim consigo sentir
O meu amor agora é só meu
É hora de você partir

Meu tempo

O fuso-horário do mundo é um segundo diferente do meu.
No passo a passo eu passo e traço um caminho diferente do seu.

domingo, 25 de abril de 2010

Diferenças e consciência

Os traços, os laços de sangue e de vida, as origens, o princípio dos corpos, a fragilidade e pra onde vão... os corações pulsam sangue pelas mesmas veias, batem no mesmo peito só que em lugares diferentes.

Não é o dinheiro, as roupas, as oportunidades que te tornam diferente, as escolhas te dão oportunidades, e o seu coração, te faz ser único, mas não melhor e nem pior, especial, mas igual a quem está ao seu lado.

Todos os espíritos um dia vieram do mesmo lugar, o mesmo pra onde vamos, que você teme por não conhecer, e que eu temo por não enteder.

Só se dissiparam por que encontraram lados, se dividiram por afinidades, se deixaram levar por aquilo que os olhos vêem, e deixaram de lado um pouco do que realmente importa, o que o coração sente.

No dia em que os homens entenderem que a vida vai muito além do que essa terra dá, terão as respostas de todas as suas perguntas, e os mistérios não os fará temer, porque quem te dá a vida dá também as escolhas.
Toda alma é irmã gêmea e singular, com diferenças de opiniões, mas diante de quem te fez você é o filho único no infinito de uma irmandade.

Terás a paz no dia em que olhar nos olhos do teu irmão, antes de olhar a sua casca, o coração é cego aos olhos do corpo e é inofenssívelmente transparente aos olhos puros que tua alma têm, e que você também não vê. Mas se lutar por toda a luz que têm e esquecer a vaidade irá sentir, usar e compreender.

Lute pelo que faz seu coração bater mais forte, mas não machuque, não passe por cima de ninguém, caminhe ao lado. O que é teu, é teu, a decisão não vem daqui. Se não puder dividir em dois faça o que não causar dor incurável a ninguém, nem a você. O que dói em você passa, a dor que você causa, é uma carga que leva além da vida.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Aquele amor

Na sua vida fiz história, história que o anjo contou
Me mantenho em glória, quando lembro como foi lindo esse amor
Eu guardei na memória, cada traço de cor
Desse pássaro lindo que um dia foi meu, mas agora voou
Voa com toda vontade que estava trancada aí
Por amor te dou o mundo, e rezo para tudo conseguir
Vou zelar o seu sono com todo o amor que Deus permitir
Porque essa história vai além do que podemos entender e sentir
Vai fundo nessa viagem, não te deixo sentir dor
Te desejo a coragem de sentir um tão grande... Grande novo amor!