terça-feira, 15 de novembro de 2011

Prosa

Eu senti aquele dia
A quentura de um vulcao
Fiquei louco, apaixonado
E te dei meu coracao

Nunca fui tantos sentimentos
Nunca deixei voar o tempo
Nunca parei para contar os segundos
Nunca tirei os pés do chão

Mas quando te vi sorrindo
Vi o mundo se abrindo
Nem deu tempo de esconder o coração

Você me roubou de mim
E então se fez assim
Essa nossa canção

Uma lágrima caiu
Enxugou meu coracao
Viu as aguás que caiam pra molhar o meu refrão

Então vi num outro dia
O abandono de um sorriso
E se foi o meu amor
Vou pra quê ficar sorrindo?

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Por inteiro

Como se não bastasse a dificuldade de sentir
Me vem a dificuldade na relação
Você encontra um coração interessante
Ele vem com bagagem, com passado, com dúvidas, receios
Peço paciência, e a tenho
Tenho que dar tempo ao tempo, e dou
Tem que ter compreensão, compreendo
Cansei
Não quero a metade de nada
Não quero meias verdades
Não quero meias metades
Não quero meia paixão
Não quero seguir metade do caminho
Digo não a ilusão
Sou  inteira, completa com partes minhas
Tenho sal e açucar
Sou feliz sozinha
Meu coração tem o amor próprio
E eu quero esse amor que vem de fora
Se parte a maça, não coma metade
Leva tudo, ou vá embora