domingo, 11 de julho de 2010

Na estrada...


Aquele breu ali na frente, olho constantemente.
Uma luz lá no meio teima em brilhar!
É o farol do carro da frente, volto pro mundo... ahhh
Lembrei do dia, em que eu tinha, uma vida só de brincadeiras,
de pique-esconde, pega-pega, patins, dança das cadeiras...
Um belo dia me contariam, que isso iria acabar.
E pagar contas, viver a vida eu teria que começar.
Hoje eu cresci e aprendi que viver é constantemente diferente.
Um dia vivido não se compara ao que vai acontecer um ano pra frente.
Eu acredito em tudo que é bom, a minha fé sempre permanece.
É o que me leva do chão ao céu, ao sonho e só.
Nessas calçadas segui pegadas, vivi tudo que há de melhor.
Olho pra cima e lá encontro castelos de concreto cheio de janelas.
Aí percebo que nem tudo é como pintei com a aquarela.
De qualquer forma eu não reclamo dessa vida que me leva e às vezes me deixa perdida.
Amo viver, fazer e deixar acontecer é viver sem medida.
Na medida imatura e pura do contexto da vida.