terça-feira, 19 de março de 2013

doou amor
dera o amor
quem dera o amor mudasse a nação
interroga o peito
pra ver se tem jeito
o que e a quem dará então?

teremos sol
traremos chuvas
se vão poluentes
vão entre nuvens
e bem baixinho
aos pés, nascentes

quisera o mar
olhar nadar
ar
areia escorre as mãos
jorrar segredos
sagrados medos
águas entoarão

se pede vento
e quer alento
peça contrário então
brisa no peito
cabelos que voam
sem vento
me esquentam, ou não

pontinho estreito
(estreito são meus olhos)
que vaza as brechas
pequena luz
grudou no breu
como vagalumes
enfeita e tanto
invés de ar, o céu

...










2 comentários:

  1. Faz-me lembrar dos vagalumes que se iluminavam nas noites escuras como o breu, na terra onde nasci e cresci. Enfeitavam o céu, tomando o lugar das estrelas. Saudades de Você, Londrina.

    ResponderExcluir