quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Prosa II

Tô velha
Tô mala
Tô broxa
Tudo em mim estrala
Tô caçando na TV, algum trêm que dê pra vê
Não faz sentido
Não faz história
Não dá sapiência
Não dá existência a ninguém que a tê
Lá nem tem ocê

Versos velhos
Tons de trigo
Um abrigo dentro de mim
Me escala, minha escola, me aquece, me dá prazê
Minha sede, meus sentidos, os meus riso são procê

Não tem graca nem um dia, se meus olhos não olhá os olhos teu

Que me fere
Que me pira
Que me cansa
Que me inspira
Que me peça
Uma fresta, que me dê
Uma história
Uma mentira
Uma veste
E você

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